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Formigas por Porto Alegre

Modelo: Renato de Mattos Motta

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Sobre o Livro
Gostaria que esta pequena anotação após lida fosse esquecida por desnudar a inabilidade do escrevinhador que, ao lançar os olhos neste texto, percebe um complexo jogo de ocultação e revelação. Ao ler este pequeno livro-poema, percebi que o texto não tem uma disposição convencional e nem o verso é linear. A palavra (formiga) se desdobra, se multiplica como num pregão de camelô buscando uma relação entre a fala, a palavra, a coisa e a realidade. A leitura linear e horizontal imposta pela tipografia desde a descoberta/invenção da imprensa com a edição do primeiro livro foi quebrada. A máquina de escrever afastou a caneta da mão do escritor e o computador aposentou a máquina de escrever, aqui o texto volta ter o gesto, o movimento da mão nervosa do poeta fazendo um caligrama como no poema da fala do rato em “As aventuras de Alice no país das maravilhas” . A linearidade é rompida, e de certa maneira estabelece um diálogo com a poesia concreta. As formigas em seu percurso sinuoso recriam a forma da escrita obrigando o olho a perseguir o trajeto do poema propondo uma relação na percepção visual, verbal e sonora. Elas são milhares, milhões espalhadas por todo canto do planeta cruzando séculos indiferentes a pandemias, as ameaças de III guerra mundial, ao extermínio da raça humana, a fome a miséria, a violência, continuam seu propósito de vida e ocupação do planeta. Seriam as formigas as herdeiras deste planeta? Este poema nos leva a fazer uma analogia, a partir de nossa aldeia: um ser teoricamente insignificante, indiferente à prepotência humana, segue seu projeto de vida em colaboração de um com o todo. O todo não é meramente a aproximação das partes e sim a colaboração mútua na busca de um melhor viver com respeito a todas as formas de vida. Desta forma, vemos que o inverosímil encobre o subtexto elucidando a possibilidade de leitura.
Sobre o Autor Sobre a Editora Características

Renato de Mattos Motta poeta, artista plástico, produtor cultural, nascido em Porto Alegre, onde também reside, tem atuações em literatura, xilogravura, teatro, fotografia e histórias-em-quadrinhos. Desde 2012 coordena o coletivo de poetas Gente de Palavra, realizando saraus e publicando a revista de mesmo nome. Publicações individuais: · Pau de Poemas – álbum de poemas ilustrados por xilogravuras do autor (1987); · Pau de Poemas – segunda edição colorizada digitalmente e impressa a cores em papel Couché 300g (2007); · Versa – 104 pg. (Porto Alegre: Gente de Palavra, 2014) · AmarTeAtéAmorTe – livro artesanal (Porto Alegre: Gente de Palavra, 2016) · Via Vitae – livro de artista com xilogravuras originais (Porto Alegre: Gente de Palavra, 2017). · Pretos de Peleia – 80pg (Porto Alegre: Gente de Palavra, 2020) – Prêmio AGES Livro do Ano 2021 – categoria Poesia.

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