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Modelo: Inês Lempek

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Sobre o Livro
O livro se inicia, citando um poema de Casimiro de Abreu, onde a autora narra seu encontro e encanto com a poesia. Paralelamente, homenageia sua falecida mãe, responsável, em grande parte, por seu apreço pelos versos. Em Infância, Inês, inventaria um feixe de lindos versos rememorativos. Lembranças mescladas ao cotidiano e a reflexão sobre a passagem do tempo. Em, “O menino”, observa o garoto sonâmbulo que sai pela noite fria e constata que: “A pálida manhã/ o encontrou/ encolhido -- /na soleira da porta”. Já, em “Interstício”, verifica que: “No interstício dos mundos/ nasceram /vidas/ morreram /estrelas/ o tempo/ girando no meio. Segue-se a obra, com “Ser Mulher”, um subtítulo que referencia a qualidade do feminino pessoal e evoca o ser coletivo, a mulher como uma espécie de arquétipo. No poema “Breves eternidades”, Inês vislumbra a doce relação da mãe e seu bebê em ternos versos: “quantos oceanos atravessa/ a doçura desse olhar /na pele da memória/ sempre a tecer breves eternidades!”. Em “Conversa com Adélia II” ela diz: “Eu já tive e deixei ir/ a timidez no olhar/ o desistir de querer/ o medo de ousar” que evoca aqueles momentos e pessoas que poderiam ter sido e não foram. A obra se debruça sobre as relações pessoais, os desencontros do amor, num outro momento, com “Encantos e Des-encantos”. O desabrochar dos primeiros afetos ocultos, que se verifica em versos como: “a substância da vida/ era o próximo minuto/ no olhar aquelas/ lindas pernas” ou num clima mais dolce-amaro como em: “O dia depois da estiagem”: “Entrego esse sorriso/ dobrado e guardado/ na caixa de fantasias /que o musgo do inverno/ esqueceu de cobrir”. Em “As cidades”, a poeta remomera suas andanças pelo mundo físico, e traz as impressões decalcadas em sua alma. No poema “Cardume de luzes”, ela descreve, animicamente, a Baia de Botafogo, nessas palavras: “Lá estão os barcos/ com seu movimento contínuo/ numa cadência elegante/ como um cardume de luzes”. Em, “No Jardim Botânico”, em Paris, Inês flerta com o surrealismo: “No Jardin des Plantes/ o corvo de Allan Poe/ e orquídeas selvagens/ se entrelaçavam/ dançarinas de veludo/ sobre o gigantesco/ tapete verde e úmido/ cheiro de cio da manhã”. E o livro finaliza com a “A pandemia”, um tema que esteve, sempre, presente nos últimos três anos enlaçando toda a humanidade. E a autora não se furta de trazer suas impressões a respeito deste período escuro. Como no poema interrogativo “Onde foi parar o tempo”: ”A cada passo/ uma perda/ no rosto/ um lacre/ na pele/ no tato/ um zíper na voz” ou nestes versos de “Laços”: “Guardar os sonhos/ silenciar o luto/ arranhar as paredes/ roer o susto/ suar a espera” Assim é a poesia de Inês Lempek. Versos que espelham sua alma, suas vivências, suas peculiares impressões do mundo. E espalham doses delicadas de afetos, como aromas de sua sensibilidade intensa. Uma viagem interessante. Então, não se acanhem. Estejam todos convidados para subir a bordo. Ricardo Mainieri Poeta e publicitário porto-alegrense. Autor dos livros de poesia: ”A travessia dos espelhos”; “Mínimo animal poeta”; “Emoções em trânsito e “Assemblage”
Sobre o Autor Sobre a Editora Características

Inês Lempek – poeta e psicanalista, aquariana, nascida no dia de Iemanjá, sonha com noites estreladas, trilha os passos urbanos, com o olhar no coletivo, no feminino, no humano. Autora do livro de poemas O avesso do clima, ed. Bestiário. Participou das antologias Poesia e prosa (IEL), 102 que contam e 104 que contam (Nova Prova), De tudo um conto (Bestiário), Ruinas, (Patuá), I Tomo das bruxas: do ventre à vida (Enluaradas).

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