Neste pequeno livro, o último da trilogia de uma poética em pajubá, o autor constrói uma narrativa a partir de um lugar de segredos. É neste lugar de criação que a poesia nasce. O livro não investiga ou pretende responder às inquietações do mundo LGBT, mas deixa pulsar um lirismo que sugere os espaços de convívio desta comunidade. O mistério proposto no livro pode ser visto como um lugar de escape, de brecha, de rachadura em que emergem personagens plurais peculiares às narrativas de Moisés Guimarães. Talvez a inquietação do leitor esteja na obtenção da resposta de onde vem esta Mona Ocó. Para isto, revista-se das várias faces dos versos, da charada, ou até mesmo de alguma inferência para abarcar soluções possíveis. Quem mergulha no universo fantástico, já imagina possível punhal sarraceno que virá.
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