O Monstro do Sertão
Simulador de Frete
- Calcular frete“O Monstro do Sertão”, de J. Borges. Recorrendo a temas emergentes como a seca e a política, o artista incorpora em sua obra assuntos relevantes para compreendermos a formação dessa imagem estereotipada. Assim, realizamos um recorte temporal do período em que a gravura foi produzida, fomentando uma discussão sobre os conceitos de Nordeste, subalternidade, lugar de fala e de colonialidade, conceitos esses que nos encaminharam a problematizar aspectos culturais, sociais, políticos e econômicos dessa região. O livro teve como objetivo geral compreender se a xilogravura “O Monstro do Sertão” (des)constrói uma subalternidade de imagem do Nordeste. Na tentativa de responder à questão: “essa imagem constitui ou não uma subalternidade?”, recorremos à metodologia de enfoque pós-Estruturalista de Burke (2017), em que as imagens são tidas como evidência histórica. Dessa forma, concebemos a imagem como testemunha ocular, que tem seus próprios códigos culturais e formas de interpretação da realidade, com pautas políticas, sociais, econômicas, culturais e artísticas.
Mestre em Culturas Populares, no Programa de Pós- Graduação Interdisciplinar em Culturas Populares (PPGCult) da Universidade Federal de Sergipe (UFS). Possui graduação em Pedagogia pela Universidade Federal Rural de Pernambuco - Unidade Acadêmica de Garanhuns (UFRPE-UAG). Pós - Especialista em Lúdico e Psicomotricidade na Educação Infantil pela Faculdade Metropolitana. Graduando em Artes Visuais através da Uninter. Atualmente é Professor Substituto no curso de Licenciatura em Pedagogia na Universidade Federal do Agreste de Pernambuco (UFAPE) nas disciplinas de Fundamentos e Metodologias no Ensino da Arte I e II. É parecerista da Revista Educação e (Trans)Formação. Tem interesse em pesquisas voltadas ao ensino de arte, leitura de imagem, culturas populares, pós-estruturalismo, decolonialidade e temas regionais.