O jornalismo e a inteligência artificial
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- Calcular freteEste livro oferece uma análise técnica da aplicação da Inteligência Artificial na redação automatizada de notícias, utilizando como base dados de sentenças e acórdãos do Poder Judiciário. Além disso, apresenta uma abrangente bibliometria do tema ao longo dos últimos 30 anos. Mais do que uma simples análise teórica, a obra explora de forma prática o processo de tradução de textos jurídicos, originalmente escritos em linguagem técnica, para um formato jornalístico acessível ao público em geral. Essa transformação não só facilita a compreensão do conteúdo por qualquer pessoa alfabetizada, como também se consolida como uma ferramenta fundamental para ampliar o acesso à justiça e promover maior transparência no Poder Judiciário. O livro também discute as implicações éticas e teóricas do uso da Inteligência Artificial, com ênfase nas redes sociais e meios de comunicação. Aborda os impactos dessa tecnologia sobre o mercado de trabalho, em especial a ameaça à profissão de jornalista. A obra dialoga com o avanço da pesquisa behaviorista, revelando como a manipulação do inconsciente humano contribui para a construção de uma “sociedade do controle". Essa discussão se apoia nas reflexões de grandes pensadores, como Foucault (1975), Deleuze (1990), Byung-Chul Han (2012) e Sibilia (2021).
Dinomar Miranda é jornalista concursado do Poder Judiciário Federal, atuando como Analista Judiciário no Superior Tribunal Militar, em Brasília. É mestre em Inovação em Comunicação e Economia Criativa pela Universidade Católica de Brasília (UCB), graduado em Jornalismo pela Universidade Católica de Pernambuco (Unicap) e possui duas especializações: uma em Modelagem e Mapeamento de Processos pela Fundação Getulio Vargas (FGV) e outra em Gestão da Comunicação nas Organizações pelo Centro Universitário de Brasília (UniCeub). Entre 2014 e 2020, ocupou o cargo de assessor-chefe de comunicação no Superior Tribunal Militar, em Brasília. Durante os anos de 2017 e 2018, também exerceu a função de assessor parlamentar de uma instituição do Poder Judiciário junto ao Congresso Nacional, atuando no Senado Federal e na Câmara dos Deputados. Em 2006, integrou a equipe da Missão de Paz das Nações Unidas no Haiti, sendo condecorado no mesmo ano com a Medalha de Paz da ONU, em reconhecimento aos relevantes serviços prestados à organização.