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Rochedos também choram

Modelo: Lilian Rocha

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Sobre o Livro

"Rochedos também choram? Sim, Lilian Rocha tira água das pedras. Somente às poetisas é permitido fazer mágica com as palavras. E é preciso ter sensibilidade para compreender metáforas. A poesia não é para qualquer leitor. Mas, é possível olhar pedra e ver água, contradizendo Adélia Prado. Acompanhando de perto a carreira literária de Lilian Rocha, vejo um grande amadurecimento de sua obra. Entre as partes de Rochedos também choram: Poeira, Areia, Pedra e Rocha, constato que A vida pulsa e que não é só o título do seu livro de estreia (2013), mas um projeto filosófico. A eu lírica assume sua vulnerabilidade diante das grandes tragédias do nosso tempo. O isolamento é um desafio para quem precisa de “calor no corpo”, “brilho nos olhos”, “abraços” e “beijos”. A estiagem da natureza é também a do corpo que quer provar “a seiva da vida” e celebrar o “gozo”. Também faz parte do projeto ideológico da autora, lutar contra a “Necropolítica”, conceito do filósofo camaronês Achille Mbembe, que desvela o projeto neocolonialista de fortalecer políticas de morte, ditando quem pode viver e quem deve morrer. Desde Negra Soul (2016) e Menina de Tranças (2018), a poetisa usa a palavra como denúncia e como uma pedrada no espelho narcísico da branquitude. A metáfora da água aparece nos olhos da viajante, da andarilha, da observadora do mundo, duro como pedra. A lágrima, a chuva, o mar, tudo é efêmero para quem tem a sabedoria dos ciclos da vida. A saudade da infância é nostalgia, mas também desejo de sonho, de esperança de futuro. A maturidade de seus poemas foi calcada no tempo. A sabedoria de sua espera nas páginas desse livro me trouxe à mente a imagem de uma ampulheta de areia, antigo medidor de tempo e ensinador da paciência. A eu lírica soube atravessar desertos e conversar com seus demônios. A estética afrodiaspórica evoca Xangô, orixá da justiça, conhecido por habitar as pedreiras. A autora já havia pedido licença, licença poética em Agô (2022) aos orixás e yabás do grande terreiro Brasil. Com suas ervas, velas, cantos e danças vêm curando nosso povo negro do insistente banzo em nossos corações. “Onde tem pedra, tem água”, e rochedos também choram poesia. Ana Dos Santos, escritora, professora e doutoranda em Pós-colonialismo e Identidade (UFRGS)"

Sobre o Autor Sobre a Editora Características

Lilian Rocha é natural de Porto Alegre. Analista Clínica (UFRGS), Musicista (Liceu Palestrina), nasceu poeta e tem quatro livros autorais: A Vida Pulsa - Poesias e Reflexões (Alternativa, 2013), Negra Soul (Alternativa, 2016), Menina de Tranças (Taverna, 2018) e Agò (Instituto Estadual do Livro, 2022). Coautora do livro Leli da Silva- Memórias: A Importância da História Oral (Alternativa, 2018). Membro da Coordenação do Sarau Sopapo Poético - Ponto Negro da Poesia, Diretora de Relações Sociais da Academia de Letras do Brasil- Seccional RS, Vice- Presidente Social da Associação Gaúcha de Escritores (2023/2024), Conselheira Fiscal da Sociedade Partenon Literário e membro de inúmeras agremiações literárias nacionais e internacionais. Patrona da Feira do Livro de Canoas/ RS em 2021.

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