Inquilino da dor

O Cristianismo, embora não aborde o autismo diretamente na Bíblia, oferece princípios e ensinamentos que podem ser aplicados à maneira como os cristãos são encorajados a tratar as pessoas com autismo e outras condições semelhantes. Esses princípios incluem o amor ao próximo, a compaixão, e o valor intrínseco de cada ser humano como criação de Deus. O mandamento de amar o próximo é um dos pilares centrais do Cristianismo. Deus na Antiga Aliança ensina que devemos amar os outros como a nós mesmos, sem discriminação. “...; mas amarás o teu próximo como a ti mesmo. Eu sou o Senhor” (Cf. Lv 19:18- pág. 141 Bíblia de Estudos Plenitude).  Já na Nova Aliança, Jesus renova o mandamento de amor ao próximo, pedindo aos seus seguidores que amem reciprocamente da mesma maneira que Ele os amou. “Um novo mandamento vos dou: que vos ameis uns aos outros; assim como eu vos amei a vós, que também vós uns aos outros vos ameis” (Cf. Jo 13:34 pág. 1194 Bíblia de Estudos Plenitude). Esse princípio pode ser diretamente aplicado ao tratamento de pessoas com autismo, paralisia cerebral, Síndrome de Down, esquizofrenia, deficiência visual, auditiva, motora, intelectual, e transtornos de aprendizagem. Independentemente de qual seja a deficiência, os cristãos são incentivados a tratar todos com dignidade e respeito, reconhecendo que cada indivíduo carrega a imagem de Deus e merece acolhimento, empatia e inclusão.