Casa Velha narra a história do jovem padre Lourenço, que, ao ser convidado para viver na casa de D. Antônia, acaba envolvido em uma teia de segredos, paixões e intrigas que desafiam sua fé e sua ética. Com sua prosa afiada e uma capacidade única de dissecar a alma humana, Machado de Assis convida o leitor a refletir sobre as convenções sociais e os dilemas morais que, muitas vezes, permanecem ocultos sob a superfície das relações humanas. Este livro é uma prova do talento incomparável de Machado de Assis em criar personagens complexos e narrativas ricas em nuances, consolidando sua posição como um dos maiores escritores de todos os tempos.
Joaquim Maria Machado de Assis nasceu em 21 de junho de 1839, no Morro do Livramento, Rio de Janeiro. De origem pobre, Machado de Assis teve uma infância humilde e sem acesso regular à educação formal. Autodidata, desenvolveu desde cedo um grande interesse por literatura e começou a trabalhar como tipógrafo ainda adolescente.
Sua carreira literária começou com a publicação de poemas e contos em jornais e revistas. Ao longo dos anos, Machado de Assis se tornou um dos fundadores e principais escritores da Academia Brasileira de Letras, ocupando a cadeira nº 23. Sua obra abrange poesia, contos, crônicas, romances e peças de teatro.
Machado de Assis é amplamente reconhecido por sua habilidade em explorar temas como a complexidade psicológica dos personagens, a crítica social e as sutilezas da alma humana. Suas obras mais famosas incluem Memórias Póstumas de Brás Cubas (1881), Dom Casmurro (1899) e Quincas Borba (1891), todas do que seria conhecido como o Realismo Brasileiro.
Apesar de ter enfrentado preconceito racial e dificuldades financeiras, Machado de Assis se destacou como um dos maiores escritores de língua portuguesa, deixando um legado que influenciou gerações de escritores.
Faleceu em 29 de setembro de 1908, no Rio de Janeiro, mas suas obras continuam a ser lidas e estudadas em todo o mundo, reafirmando sua posição como um dos pilares da literatura mundial.