Estamos nos anos sessenta – época de preconceito e desvalorização da mulher, dos desejos, da sexualidade, dos limites impostos pela sociedade e pela hipocrisia de uma época. Afastar-se dos valores limitantes é romper com os parâmetros de sanidade. Naida, a protagonista, acata o papel que lhe é permitido dentro de uma relação nefasta.
Foi na adolescência que começou a criar sua primeira novela, porém sem registrá-la no papel, ficando apenas na sua imaginação. Julgou que o curso de Letras lhe auxiliaria a escrever. Mas percebeu que é preciso muito mais que isto. É preciso ter histórias para contar e a infância e a adolescência passadas em Itapiranga foi rica de experiências. O mar é sua maior inspiração para escrever textos que são registros de vida, com conteúdo social, e de louvação à natureza. O primeiro livro, relançado em 2019 - A Forma da Realidade -surgiu do desejo de recuperar na memória lembranças da vida em sua terra natal. Fatos vividos e observados misturam-se com ficção. A autora tem três obras solo publicadas e participou de cinco coletâneas de contos, e no dia 24 de março será feito o lançamento on-line de uma coletânea de narrativas longas escritas a cinco mãos – As Cinco Direções de um Corpo.
Em 2013, lançou “A forma da realidade”, relançado recentemente, e em 2015, “A casa do rochedo”, ambas narrativas longas. Participou da Antologia de contos Metamorfose, inspirados na obra de Kafka. Em 2018, participou da antologia “Pra ver a banda passar - contando coisas de amor”, contos estes inspirados em letras de música do poeta social e do feminino, Chico Buarque. Colaborou com seus textos nas coletâneas “Literatura vento e mar” em 2019, e “Ecos litorâneos". Lançou seu primeiro livro de contos “ Ava – o encontro e outros contos na feira do livro de Porto Alegre de 2019.
É membro efetivo da Academia de Escritores do Litoral Norte – AELN e sócia da Associação Gaúcha de Escritores- AGES.