"Prêmio Emma Martin 2008 Prêmio Indicações para Jovens Críticos Prêmio Estudante do Ensino Médio 2009 Prêmio Gauchez-Philippot 2010 Finalista do Prix Rossel, do Prix Rossel des Jeunes, do Prix Marcel Thiry, do Prix ??du Parlement e do Prêmio Cinco Continentes de La Francophonie Como nos tornamos íntimas de nossas tragédias? Em Mas meu vestido não ficou amassado, a personagem principal conta, sentada diante do mar, a história de sua vida a partir daqueles que a ocuparam: pai, mãe e namorado. Nesse romance, a violência é uma onda colossal, impiedosamente cavando a fenda que separa os afetos, como na relação mãe e filha. Corinne Hoex, que já havia tratado do tema da família em seu romance de estreia, Le Grand Menu (2001), evoca, aqui, a posição da mulher em um contexto no qual as aparências determinam seu valor e a violência contra ela é a razão de ser do amor. A obra, ao retratar os cenários de uma pessoa que, de criança, se torna mocinha e, de mocinha, se torna mulher, oferece o silêncio intragável de uma existência vigiada a cada gesto, reprovada a cada olhar e violada a cada vislumbre de libertação. Autora de vinte e um livros de poemas, Corinne arquiteta, por entre as frestas do vestido sufocante de sua protagonista, uma efluência poética que devolve a essa mulher destruída todas as palavras suspensas nas cristas de seu maremoto estiado."
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