Quatro gerações de uma família na qual só nascem mulheres conversam, discutem, se estranham, trocam afeto e experiências, formando uma correnteza de feminilidades que atravessam os tempos e a história do Brasil. Entre o nascimento de Manuela, na década de 1930, e o de Luísa, uma típica representante da geração Z, a sociedade brasileira deu voltas e reviravoltas e a emancipação feminina seguiu esse movimento. Manuela, Teresa, Débora e Luísa - cada qual com as marcas de seu tempo, mas todas atuantes e pensantes no momento de agora nos oferecem um panorama vívido e diverso dos embates que constituem o processo que Simone de Beauvoir denominou tornar-se mulher. O que foi feito das jovens rebeldes de outros tempos? Como encaminharam suas vidas? Que tipo de mulher se tornaram? E as jovens de hoje, tão firmes em seus questionamentos e tão inseguras em suas vidas pessoais? Que mulheres maduras serão? São quatro gerações de perplexidades. Mais carregado de perguntas do que de afirmações, Correnteza emociona, faz rir e chorar homens e mulheres, cis e trans, homo, hetero e assexuais, em busca de respostas que só a vida aquela vivida mesmo, para além das teorias do momento pode trazer.
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