"Adoro a dor. Não há condenação por isso. Adoro o risco de adorar a dor, nele há sempre um risco gradativo, um monte de riscos gradativos de fazer do intervalo entre se levantar da cama e torná-la um parque de angústia implorada; bom, acho que eu já disse a você sobre a relação que tenho com a dor, ela em mim e eu nela, como uma transa, como uma trança em um cabelo ruivo, perdida pelo espaço, sem cabeça a que se atar. Acorda-se em dor e dorme-se sob ela, dor cobertor. Cubro-me de dor."
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