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Velâmpagos seguido de luminúrias

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Modelo: Carlos Nejar

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Sobre o Livro

"VELÂMPAGOS é uma coleção de haicais e móbiles: Vasos de cigarras sobre os gritos troncos e os pombos-relâmpagos. Chama ou flor mais altas: as auroras dormem. Dentes e olhos, chapéu. Raposa em flor é o céu. Mirtos e mitos roem. Embaracei a dor. Braças de rios bemóis tocam o tempo, boi. Carros rangem com os faróis. E os amantes pelo vão corpos plantam nos lençóis. LUMINÚRIAS, uma coleção de poemas, composto de I. ANTI-SERMÃO AOS PEIXES II. A ALMA TODA ACESA VENTURA 1. Alma, alma tão espessa, por que buscaste ventura atrás do que não almejas, com asas que não são puras. 2. Ó alma que coisa é tua, ou talvez contraparente, se desejas mais altura, voa dentro da semente."

Sobre o Autor Sobre a Editora Características

CARLOS NEJAR nasceu em Porto Alegre, RS, em 1939. É poeta, ficcionista, tradutor e crítico literário, membro da Academia Brasileira de Letras e da Academia Brasileira de Filosofia. Um dos mais importantes poetas da sua geração, Nejar destaca-se pela riqueza de vocabulário e pela utilização das aliterações, que tornam seus versos musicais. Lançou seu primeiro livro, Sélesis, em 1960. Traduziu Pablo Neruda e outros grandes poetas. A publicação “Quarterly Review of Literature”, de Princeton, New Jersey (EUA), em seu cinquentenário, escolheu o poeta como um dos grandes escritores da atualidade. Único representante brasileiro indicado pela influente revista norte-americana, entre cinquenta autores selecionados. Considerado um dos 10 poetas mais importantes do Brasil, pela revista “Literature World Today”, Winter, 2002, Oklahoma, EUA. Considerado um dos 37 poetas-chaves do século, entre 300 autores memoráveis, no período de 1890-1990, pelo crítico suíço Siabenman, em “Poesia y Poéticas del Siglo XX“ en la América Hispana y el Brasil (Madri: ed. Gredos, 1997). É detentor de vários prêmios literários: Prêmio Nacional de Poesia Jorge de Lima (1971) do Instituto Nacional do Livro; Prêmio Fernando Chinaglia (1974) da União Brasileira de Escritores, com O Poço do Calabouço, como o melhor livro de poesia do ano; Prêmio Luísa Cláudio de Souza (1977) do PEN Clube do Brasil, pelo seu livro de poesia Árvore do Mundo; Prêmio Érico Veríssimo (1981); Prêmio Cassiano Ricardo, do Clube de Poesia de São Paulo, (1996); Prêmio de Poesia da Associação Paulista de Críticos de Arte (1999), entre muitos outros.

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