"Aos doze anos de idade, escrever poesia era tão natural como aproveitar a chuva fresca em meu rosto ao andar de bicicleta, um prazer pessoal e indivisível. Aos quinze anos, escrever poesia tornou-se uma necessidade tão vital como respirar, transbordar as primeiras impressões da paixão em palavras renovando cada sensação. Aos vinte anos, a poesia era puro lirismo. Viva em meu coração, vibrante como meus sonhos, com o encantamento do amor, passou a fazer parte de uma união. Os anos sabáticos vieram e a poesia se foi com o vento, sem pensamento se perdendo no tempo. Aos quarenta anos, sem avisar a poesia entrou em meu olhar, renasceu no meu pensar, despertando a beleza de falar em versos mesmo sem rimar. Hoje só quero eternizar cada momento e jamais perder o encantamento que a poesia me dá."
Rosângela Rodrigues
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