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Meus melhores poemas

Modelo: Armindo Trevisan
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Sobre o Livro
O poeta Mário Quintana, a quem sempre considerei meu “Mestre de Poesia”, respondeu a um admirador de rua, que se encantava de o conhecer pessoalmente:
- Então o Sr. é o nosso grande Poeta?
- Sim - disse-lhe Quintana - às vezes...
O que se chama “inspiração” , eu a entendo como uma realidade psicológica. Explico-me: a inspiração pode ser considerada uma vontade íntima – e incontornável - de comunicar, por meio da linguagem, determinados estados de alma. Nos grandes poetas, ela é algo maior: uma vontade de comunicar uma “visão-de-mundo” intelectual e emotiva. Existem tantos estados de almas quantos os corações humanos. Há estados de prazer e desprazer, de encanto e desencanto, de alegria e tristeza, de esperança e desesperança. Possuir, porém, uma Weltanschauung é privilégio dos Gênios, uma vez que pressupõe singular amadurecimento pessoal, excepcional riqueza cultural, e incomparável poder de expressão.
Comecei a escrever versos aos 11 ou 12 anos. Continuei a escrevê-los vida afora, e hoje, na iminência de completar 90 anos, ainda os estou escrevendo.
São poemas escritos por alguém que definiu a Poesia como “uma lucidez enternecida”.
Existem outras definições melhores do que a minha, como a definição do poeta romântico inglês William Wordsworth (1770-1850): “A poesia é a emoção revivida na tranquilidade”.
Tenho a convicção pessoal de que todos os homens nascem poetas. A maioria esquece tal possibilidade, ou não se interessa por ela...ou, eventualmente, torna a reencontrá-la na maturidade, ou na terceira idade, na sua condição de experiência interior, já sem possibilidades técnicas de comunicá-la.
A presente antologia contém poemas selecionados de duas Antologias, a primeira de 1986, a segunda de 2001. Faço questão, porém, de oferecer aos leitores 104 poemas inéditos, compostos nos últimos quatro anos, aos quais juntei 10 poemas de minha coletânea Adega Imaginária, não incluídos nas duas antologias mencionadas.
 
Esforcei-me por abordar, quase sempre em decassílabos, uma temática cosmológica, sobre a qual poucos poemas foram escritos. Atrevi-me a poetizar temas diversos, alguns de grande atualidade, como o desmatamento da Amazônia, outros relativos à angústia existencial (maior ou menor) que a todos aflige.
Peço a João Cabral de Melo Neto a possibilidade de oferecer aos meus leitores uma chave interpretativa de minha mensagem poética. Os versos de Cabral foram tirados de sua coletânea Paisagens com figuras (1954-1955):
“Podereis aprender que o homem
é sempre a melhor medida.
Mais: que a medida do homem
não é a morte mas a vida”.
 
Armindo Trevisan
Sobre o Autor Sobre a Editora Características

Armindo Trevisan (Santa Maria, 1933) é um teólogo, poeta, crítico de arte e ensaísta brasileiro, tendo obras traduzidas em várias línguas, especialmente alemão, italiano, espanhol e inglês.
 
Estudou em seminário, tendo a Teologia marcado sua formação, formado nesta disciplina em 1958. Doutorado em Filosofia pela Universidade de Fribourg, Suíça, com a tese "Ensaio sobre o problema da criação em Bergson (1963)", no mesmo ano fez curso de aperfeiçoamento em Paris. De 1969 a 1970, e de setembro de 1974 a fevereiro de 1975, foi bolsista da Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa. Atuou como Professor Adjunto de História da Arte e Estética na Universidade Federal do Rio Grande do Sul, em Porto Alegre, de 1973 a 1986. Lecionou, também, no curso de pós-graduação em Artes Visuais da UFRGS até 2000.
 
Sendo considerado um dos maiores poetas gaúchos contemporâneos, apesar do seu poema difícil, pouco acessível para a maior parte dos leitores, foi escolhido como patrono da 47ª Feira do Livro de Porto Alegre. Foi vencedor de vários prêmios de poesia, entre eles: Prêmio Nacional de Poesia Gonçalves Dias, da União Brasileira de Escrito­res, de 1964 (em cuja comissão julgadora se incluíam Carlos Drummond de Andrade, Manuel Bandeira e Cassiano Ricardo) pelo livro inédito "A surpresa de ser"; Prêmio Nacional de Brasília, para poesia inédita, pelo original "O abajur de Píndaro", em 1972; Prêmio APLUB de Literatura pelo livro "A dança do fogo", em 1997.

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