E Sergio Confort se fez cronista. De repente, levado por uma necessidade febril, se jogou nessa busca de organizar palavras em forma de arte, talvez pra dar conta da bagunça dolorida em que foi lançado, a sequência de perda, pandemia e isolamento. Mas não há dramas lacrimejantes, embora às vezes nos caia um cisco no olho. Suas crônicas trazem um mundo narrado por alguém que ama o mundo e tudo o que tem dentro, principalmente as gentes. Sonhador incorrigível, seu diapasão é a crença nas belas e boas coisas, o que nos salva nesses tempos estranhos.
Sergio Confort (Mendes-RJ, 1960) é designer e publicitário. E escreve desde sempre. Cursou a Escola de Belas Artes (UFRJ) e a Escola de Teatro Martins Penna, ambas no Rio de Janeiro. Foi casado por 32 anos com Angélica Confort, e é pai da jornalista, publicitária e escritora Maria Confort. Viveu por mais de três décadas em São Paulo. No último período, sozinho em plena pandemia, testemunhou, da sacada do seu apartamento, a metamorfose invertida que foi encasulando a metrópole. Dessa experiência surgiu a série de crônicas publicadas nas redes sociais à qual deu o nome de “O amor nos tempos do corona”. Recentemente, voltou para Mendes, onde vive na companhia dos seus dois fiéis escudeiros, Cabret e Che.
Atendimento de Segunda a Sexta das 09h ás 18h