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Inventação da infância

Ref: 700120000033
Modelo: Carlos Nejar

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Sobre o Livro

No panorama da moderna poesia brasileira, Nejar ocupa uma posição consolidada. Sob vários aspectos, na contracorrente de suas tendências mais evidentes. O poeta prefere para dialogar, as grandes vozes da lírica ocidental (Dante, Goethe, e, mais próximos, Pound e Eliot) às dos seus contemporâneos, sem esquecermos o fascínio que lhe desperta o que po deríamos denominar ?discursos fundadores?: a Bíblia, a Ilíada, Os Lusíadas ? não para celebrar, confortavelmente a segurança de uma origem, mas, pelo contrário, para indagar o que há aquém do zero, ou na ponta oposta do futuro, para prescrutar o que se esconde para além do invisível. Verbo dos deslimites, na coabitação de tempos antagónicos, de geografias díspares, concretas e impalpáveis (?Nos sentamos na tora de um milénio?). Verbo porta-voz dos ventos, dos abalos sísmicos, que se alça ao tom profético e místico (?Tudo é continuação de outra continuação mais inefável: Deus?), mas verbo que também sabe infectir-se na dicção intimista das canções à bem-amada Elza: ?Provados somos e o provar é um gomo / desta romã partida pelas águas./ Somos o fruto, somos a dentada / e a madureza de ir no mesmo sonho?). Mas, sobretudo, palavra movida pela paixão, pelo apelo e apego ao outro, pela solidariedade aos que, perdendo memória e identidade, a recuperam memória e identidade, a recuperam pela invenção do passado e pela promessa de um futuro forjado contra o olvido e contra o precário (...). A idade da aurora recria miticamente um Brasil de cores, sons, aromas, sob forma de uma fábula arquetípica a que não faltam traços de oralidade aliados à sofisticada trama de imagens. (...) Nejar é também ficcionista, dramaturgo e ensaísta (...) e oferece ao leitor da língua portuguesa o melhor da obra de um dos seus mais importantes poetas. Antônio Carlos Secchin, Revista Colóquio/Letras, nº 159/160, jan.-jun. de 2002, Lisboa, Portugal.

Sobre o Autor Sobre a Editora Características

Carlos Nejar, no ano de 2020, completou sessenta anos de literatura, com a publicação de O Evangelho segundo o vento (ficção); Sélesis; Livro de Silbion (poesia) e A tribo dos Sete Relâmpagos (romance). O escritor gaúcho, traduzido em várias línguas, tem sido estudado em universidades do Brasil e do exterior. Foi indicado, no ano de 2019, ao Prêmio Nobel de Literatura, com apoio da Academia Brasileira de Filosofia, Academia de Letras de Brasília, Pen Clube e inúmeras instituições culturais do Brasil e do Exterior.

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