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Com dedos e lábios roxos e Onde o vento aumenta a sombra

Ref: 700120000157
Modelo: Roberto Schmitt-Prym e Laís Chaffe

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Sobre o Livro

"Se o haicai é essa experiência do aqui e agora, talvez o agora tenha sido mais enfatizado do que o aqui quando se fala desse tipo de poesia. De fato, captar o instante parece ser a expressão mais usada para se definir a essência da prática do haicai. Mas todo o agora, tempo, está num aqui, espaço. O verso de uma das bonitas canções de Gilberto Gil diz bem isso: cada tempo em seu lugar. Os haicais deste livro captam instantes, mas esses instantes revelam também, em tempos de GPS, localizações específicas. Dois exemplos, um do Roberto: nas dunas de Imbé corujas olham o mar noite silenciosa Outro da Laís: lago do Parcão um reflexo perfeito moinho sem vento Nosso GPS localiza os dois poetas no Rio Grande do Sul. Um, na praia de Imbé, no litoral gaúcho, com suas dunas de areia na beira da praia. A outra, no Parque Moinhos de Vento, o Parcão, em Porto Alegre. Então, esses dois conjuntos de haicais presentes no livro se espelham também nesse sentido. São dois poetas situados no sul do Brasil, captando um aqui e agora específico. As imagens, bem construídas por ele e por ela, revelam pontos de vistas próprios sobre um entorno que muitas vezes é comum aos dois. Assim, o haicai, que muitas vezes parece tratar de algo impessoal, como aconselha a frase de Bashô ?fale das coisas como elas mesmas falariam se pudessem?, nesse encontro da Laís com o Roberto se recobre de uma deliciosa geografia pessoal. Ricardo Silvestrin"

Sobre o Autor Sobre a Editora Características

LAÍS CHAFFE (Porto Alegre/RS), publicou “segue anexa minha sombra” (2018), “Carne e trigo” (2012), “Medusa” (2011), “Minicontos e muito menos” (2009), “Não é difícil compreender os ETs” (2002). Participou de diversas antologias, entre elas: “Blasfêmeas: mulheres de palavra” (2016), “Festschrift para Assis Brasil” (2015), “Coletânea de poesia gaúcha contemporânea” (2013), “Contos do novo milênio” (2006). Está à frente do projeto Cidade Poema, que vem levando poesia às ruas e a espaços públicos desde 2009; e do selo editorial Casa Verde. Roteirizou e dirigiu o documentário “Canto de cicatriz” (2005, prêmio Direitos Humanos no Rio Grande do Sul e de melhor vídeo independente brasileiro em Gramado, entre outros). Também é roteirista e diretora do curtametragem Identidade (2002) e roteirista e produtora executiva do curta Colapso (2004). Graduada em Jornalismo pela Universidade Federal do RS, trabalhou no Correio do Povo, no Jornal do Comércio e na Rádio Bandeirantes. Entre 2012 e 2014, foi diretora do Instituto Estadual do Livro do Rio Grande do Sul (IEL).

ROBERTO SCHMITT-PRYM nasceu em 1956, em Panambi, RS. Foi destaque no Prêmio Apesul Revelação Literária 1979 e no Prêmio Habitasul Correio do Povo Revelação Literária 1981. Estudou com Charles Kiefer e com Luiz Antonio de Assis Brasil. Participou das antologias “Contos de oficina 35”, “brevissimos!” e “101 que contam”. Publicou a tradução da obra “Giacomo Joyce”, de James Joyce; “Todos os haicais”, de Ryokan Taigu, e é autor de “Contos vertiginosos” (2012), “sombra silêncio” (2018), “lugar algum” (2020), entre outros. Sobre a sua obra foi publicado, por Eduardo Jablonski, o livro “O belo na obra de Roberto Schmitt-Prym” (2020). Como fotógrafo, realizou sua primeira exposição individual no Museu de Arte do Rio Grande do Sul, em Porto Alegre, em 1990. Desde então, realizou mais de vinte exposições individuais em museus e instituições no Brasil e no exterior, exposições coletivas e recebeu uma dezena de prêmios em diversos países. Entre outras atuações, destacam-se os cargos de diretor da Associação Rio-grandense de Artes Plásticas Chico Lisboa, diretor da Bienal do Mercosul, conselheiro da Orquestra Sinfônica de Porto Alegre e diretor do Museu Julio de Castilhos.

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