O ano é 1953. Na pequena e pacata Santa Rita do Indaiá, Tereza Fisher, uma mulher doente de paixão pelo marido, acusa a filha de 12 anos de ter provocado o acidente que matou o próprio pai, apenas para separá-los. Abalada e em luto profundo, ela conhece a doutora Teodora, uma terapeuta que lhe sugere um tratamento experimental para aliviar sua angústia e sofrimento. O relacionamento entre as duas se desenvolve em meio às lutas internas da paciente e os aconselhamentos não tão ortodoxos da médica. A melhora é visível. Resta saber até que ponto Tereza vai aguentar. O delegado Jairo segue outra linha de investigação, e suspeita que o acidente foi provocado, não pela filha, mas por alguém que está trazendo o terror para aquela tranquila cidade.