Na última década, um processo de rupturas democráticas tem tomado vários países pelo mundo. Uma crescente onda com um ideário neoliberal extremo, apoiado por grupos hegemônicos de direita e extrema direita, tem gerado um desmonte acelerado de políticas sociais. De outro lado, as comunidades à margem desse segmento formam redes comunicativas de resistência e ativismos, para atuarem em suas pautas como grupos de pressão na arena política, com múltiplas expressões culturais. Os doze textos desta coletânea demonstram como a Folkcomunicação é disciplina científica estratégica para a análise dos cenários polarizados da atualidade, com uma metodologia de acolhimento aos grupos marginalizados nos ativismos midiáticos e culturais, nos atos de insurgência e identidade. Revela-se um campo teórico-metodológico importante para distinguir atores, processos e aludir à práxis comunicacional engajada.
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